Terça-feira, 03:30 - Fazia horas que havia me deitado em minha cama bagunçada, de típico aspecto da terça, quando a preguiça da segunda ficava bem claro na desorganização de minhas coisa. Já tinha tomado a decisão de dormi a tempos. Mas não conseguia pregar no sono por um instante sequer. Qual era meu problema? O teto de repente se tornará foco do meu olhar, mas não de minha atenção. As lembranças tomaram conta de tal. Eu piscava com dificuldade, pois o sono trazia a sensação de peso grade a minha pálpebras, mesmo que não conseguisse dormi. Olhei o teto que estava cheio de papeis de cartolina em formato de estrelas. Lembranças e mais lembranças. Mesmo que eu sempre tenha tido uma péssima memória desde sempre, lembrava de tanto do dia em que aquelas estrelinhas forem colocada, nos locais que até hoje ficam. Disto me lembro muito bem. Enquanto minha insônia consumia-me, imagens de minha mãe encima de uma escada colando cada estrelinha, enquanto meu pai cortava desajeitadamente a cartolina amarela. Sem deixar de me recordar de como eu estava sorridente, deitada naquela mesma cama. Só que organizada naquela época… Tudo mudou muito. Demais para meu gosto. Senti a saudade que tocou naquela velha ferida no meu coração. Droga, de novo não. Eu me prometi não derramar mais uma lágrima. Porém era inevitável, aquele era meu “calcanhar de Aquiles”¹…



¹o ponto mais vulnerável de uma pessoa*

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